1
Uma propriedade de marquês posta dentro de um barco
A que o mais forte dos dois transportará
De um Duque , de um Rei galera de Florença
Porta a Marselha, a jovem dentro da França
De Catarina muito o chefe aborrecerá
2
Quanto de ouro e de prata será gasto
Quando o Conde desejar prender a Villa
Tantos milhares e milhares de soldados
Mortos, sufocados sem e jamais fazer
Com muito força meterá o pé na terra
O pigmeu terá ajuda dos censores
3
A Vila sem chefe, por baixo
Posta ao inverso por mil golpes
De canhões e fortes sob a terra
Por cinco anos terá: tudo confiscado
E abandonada a seus inimigos
E a revolução lhes será feita após a guerra
4
Do ramo de um Lys nascerá um tão grande príncipe
Bem cedo e tarde virá em sua Província
Pendor monárquico exaltado no equilíbrio
A palavra enganosa em força decrescente
Dama em aparência masculino sob disfarce
Para manter o feliz sangue da Casa dos Bourbons
5
Será ele que a principalidade
Terá por grande crueldade
Ao fim verá a grande falange
Por um golpe de ferro muito perigoso
Pelo acordo poderia fazer melhor
De outra forma beberá suco de laranja
6
Quando Robin do empreendimento traidor
Atingirá os senhores e castigará um grande Príncipe
Conhecido por la Fin, o Chefe o cortará
A pluma ao vento, a amiga na Espanha
O correio atrapalhado estando em campanha
E o escrivão se jogará na água
7
A Revolução ao lobo se juntará
Quando então no mar o grão naufragará
O grande príncipe sem inveja
Pela representação lhes concederá
De seu grão por ele mesmo doará vida
E por uma revindicação se verá atendido
8
Um antes o comércio aberto
O Embaixador virá da Pérsia
Trazendo uma novidade ao país francês
Mas não recebido, vã esperança
A seu grande Deus será uma ofensa
Fingindo desejar abandonar
9
Dois baluartes da costa de Auverne
Janela de prisão, por um tempo prisão ao reino
E uma Dama os jovens virão conduzir
O censor mais descobrirá o caso
Perigo da morte murmúrio sobre a terra
Primo consanguíneo, bastilha irmão e irmã prisioneiros
10
Embaixador por uma Dama
À sua marinha atingirá o remo
Por priorizar a grande cura
Por ser refém de tal atribulação
Mas se oporá a Rainha
Grande pena antes de se ver o fim
11
Durante este século serão vistos dois revolucionários
Todo um território inundado por suas águas
E submersas pelos riachos e fontes
Golpes e charlatões bicudos,
Por causa de Guerdon muito freqüentemente trabalhados
Seiscentos e quatro, e trinta monges
12
Seiscentos e cinco uma grande novidade
De dois senhores a grande querela
Perto de Gevaudan será
A uma Igreja após a oferenda
Morte cometida, o Pastor demanda
Tremendo de medo se salvará
13
O aventureiro seiscentos e seis ou nove,
Será surpreendido por veneno dentro de um ovo
E pouco depois estará fora do poder
Por causa do poderoso Imperador general
Que ao mundo não é um par, nem igual
Onde qualquer sujeito não lhe deva obediência
14
A grande ocupação novamente grandes crimes
Recomeçando mais do que nunca
Seiscentos e cinco na primavera
O pique e o repique será
Soldados no campo até o inverno
Pois depois recomeçará
15
O novo eleito Patrono da Grande Barca
Verá por longos tempos brilhar a Clara Luminosidade
Que serve de Guia para seu Grande Território
Quando então àquele tempo, as armas sob seu nome
Unido aos do Feliz l'heureux de Bourbon
Ao Levante, Poente e Crepúsculo à sua memória
16
Em Outubro seiscentos e cinco
O Patrocinador do monstro marinho
Prenderá do Soberano a Crisma
Ou em seiscentos e seis, em Junho
Grande júbilo aos nobres e ao comum
Grandes fatos após seu grande batismo
17
Ao mesmo tempo um grande penará
Alegria malsã, o ano completo não verá
E quaisquer uns que estejam na festa
Festa somente por um, a seu dia
Mas pouco depois sem fazer longa morada
Dois se verão um ao outro pela testa
18
Considerando o triste rouxinol
Que em pedidos e gritos vê seu martírio renovar
Recontando por tal meio os seus dias
Seiscentos e cinco, ela verá o início
De seu tormento, com a toalha tingida
Por que sua janela do meio precisava de socorro
19
Seiscentos e cinco, seiscentos e seis e sete
Nos mostrará justo o ano dezessete
Do incendiário a ira, o ódio e a inveja
Sob o Oriente há longo tempo bem escondido
O crocodilo sob a terra escondido
O que estaria morto, será por então em vida
20
Ele que por muitas vezes
Terá a cela e depois o bosque
Voltando a seu primeiro estado
Vida salva pouco após sair
Não sabedor de novo conhecer
Buscará por um para morrer
21
O Autor dos Males será conivente e reinará
No ano seiscentos e sete sem restrições
Todos os sujeitados porque estão à revolução
E logo após virá pouco a pouco
Ao país francês fazer brilhar seu fogo
Voltando para onde ela havia saído
22
Ele que dirá, descobridor do caso
Como da morte, a morte fará muito bem
Golpes de punhal por um que virão induzir
Seu fim será pior do que jamais teria pensado fazer
A fim de conduzir os homens sobre a terra
Procurado por todos, tanto de dia quanto à noite
23
Quando a grande nave,
a proa e o leme
Do país francês e seu espírito vital
Dos rochedos e ondas por causa do mar sacudidos
Seiscentos e sete e dez o coração sitiado
E dos refluxos de seu corpo afligido
Sua vida estando sobre este mal nu de novo.
24
O Mercurial de vida não muito longa
Seiscentos & oito & vinte, grande doença
E de novo o perigo pelo fogo e revolução
Seu grande amigo então lhe será contrário
De tais perigos se apodrecerá, ele bem se distrairá
Mas breve o ferro o leva a derrocada
25
Seiscentos & seis e seiscentos & nove
Um Chanceler grosseiro como um bovino
Velho como a Fênix do mundo
Em seu território não mais brilhará
À nau do esquecimento passará
E aos Champs Elisiens fará uma ronda
26
Dois irmãos são da ordem eclesiástica
Quando um deles prenderá pela França a iniciativa
De novo um golpe, se o ano seiscentos e seis
Estiver tomado por uma grande doença
As armas em mãos justo em seiscentos e dez
Melhorará pois longe não se estenderá a sua vida
27
Fogo celeste da costa do Ocidente
E do Sul correrá justo ao Levante
Os vermes semimortos sem descobrir comida
A Terceira Era, a Marte o beligerante
Dos escarboucles se verá brilhar o fogo
Era de escarboucle, e ao fim a fome
28
No ano mil seiscentos e nove ao décimo quarto
O Velho Carol fará a Páscoa em Quaresma
Seiscentos e seis, por escrito o atingirão
A medicina, de tudo se surpreenderá
Ao mesmo tempo assinará em pessoa
Mas por certo um deles comparecerá
29
O Griffon se põe em preparação
Para ao inimigo resistir
E reforçar bem a sua armada
De outra forma o Elefante virá
Que de uma abordagem o surpreenderá
Seiscentos e oito, mar inflamado.
30
Com pouco tempo a cura de um grande mal
E a rebelião de uma ordem tão desigual
Meterão o fogo ao ramo da Oliva
Alertas correrão, de uma outra costa
E pelo teu fogo o Império deles desembarcará
Reacendendo na França um discurso terminal
31
Aquele que aos perigos superou
Que ao ferro e ao fogo jamais temeu
E do país bem perto do Basacle
De um golpe de ferro todo o mundo espantado
Pelo Crocodilo estranhamente feito
O povo delirante de ver tal espetáculo
32
Vinho em abundância, muito bom para a gente d'armas ,
Lágrimas e suspiros, lamentos, gritos e alarmes
O Céu fará seus trovões se abaterem
Fogo, água, sangue, tudo, misturado junto,
O Sol do Céu em frenesi a tremer ,
Os vivos não verão aquilo que ele poderá bem ver
33
Bem pouco depois haverá uma grande miséria
Da escassez de grãos que haverá sobre a terra
De Dauphiné, Prouence e Vivarois
A Vivarois há um pobre presságio
O pai do filho será antropófago
E comerão raiz e semente das árvores
34
Príncipes e Senhores todos farão a guerra entre si
O Primo consanguíneo o irmão com o irmão
Tina árabe ao l'heureux de Bourbon
De Jerusalém os príncipes tão amáveis
Do fato cometido monstruoso e execrável
Se arrependerão sobre a bolsa sem fundos
35
A Dama pela morte grandemente entristecida
Mãe e guardião ao sangue que a fez sair
Dama e Senhores, feitos jovens órfãos
Por causa das Marionetes e pelos Crocodilos
Serão surpreendidos fortes, vilas, castelos e cidades
Deus Todo-Poderoso guarde-os dos malignos
36
A grande romaria que será pela França
Os sem poder virão a ter poder
Linguagem melada e verdadeiros camaleões
De incêndios e o brilho de lanternas
Pios e falsamente gloriosos, contadores de novidades
Mas a mordida lembrará aos escorpiões
37
O fraco e o poderoso estarão em grande discórdia
Muitos morrerão antes que façam um acordo
O Fraco ao poderoso vencedor se fará dizer
O mais poderoso ao jovem cederá
O mais velho dos dois falecerá
Quando então um deles invadirá o Império
38
Pela revolução, fogo e uma grande doença
O provedor do perigo de sua vida
Queimará então vazio o quintal das árvores
Seiscentos e quinze ou ao décimo nono
Quando se gravará de um grande Príncipe cinquiesme
O imortal nome sobre o pé da cruz
39
O provedor de um monstro sem igual
Se fará ver assim que o Soleil
Montante à longa linha Meridiana
Ao perseguir o Elefante e o lobo
Nenhum Imperador jamais fará tal golpe
E nada mais feito a este príncipe advirá
40
Aquilo que em vida seu pai jamais conseguiu ter
Ele conseguirá ou pela guerra ou pelo fogo
Combaterá a rebelião irritado
Fará uso dos bens paternos
E como favorito do grande Deus Eterno
Bem rapidamente herdará sua província
41
Navios, galeras com seu pavilhão
E entrechocarão perto do Monte de Gibraltar
Quando então serão outros fatos a Pampelonne
Que por seu bem sofrerá mil males
Que por muitas vezes sustentará os assaltos
Mas ao fim será unida à Coroa
42
A grande cidade onde está o primeiro lar
Bem amplamente a vila que eu vou designar
Todos em alarme e os soldados aos campo
Pelo ferro, água grandemente aflita
E ao fim os franceses consolados
Mas isto será com seiscentos e dez anos
43
As pequenas recompensas, as províncias amotinadas
Fortes, castelos se verão dominados
De novo um golpe pela gente militar
Em breve serão muito sitiados
Mas terão um grande consolo muito grande
Que fará entrar com Beaucaire
44
A bela rosa na França admirada
De um muito grande Príncipe a fim desejosa
Seiscentos e dez, quando então nascerão seus amores
Cinco anos após será de um grande amputado
De um golpe de amor ela será enlaçada
Se a quinze anos do Céu receber socorro
45
De um golpe de força todos espantados
Pelo Crocodilo estranhamente perpetrado
Um bem grande, patriarca da revolução
E pouco depois haverá um outro golpe
De guet à pens contra o lobo
E de tais fatos se verá o acontecimento
46
O provedor colocará tudo fora da rota
A revolução, o lobo, e meu dizer não será escutado
Quando Marte estará ao signo do Carneiro
Junto a Saturno e Saturno à Lua
Então será o seu grande infortúnio
O Sol quando então em exaltação
47
O grande da Hungria irá com com a embarcação
O novo não fará uma guerra nova
A seu vizinho que terá sitiado
E o negro com sua alteza
Não sofrerá, pelo muito que será pressionado
Durante três anos sua gente terá a ordem
48
O Velho Charon que verá a Fênix
Este primeiro e último de seus filhos
Reluzirá na França, com seu semblante amável
Reinará por longos tempos com todas as suas honras
E merecerá mais que todos os seus predecessores
Que a ele se renda sua glória memorável
49
Vênus e Sol, Júpiter e Mercúrio,
Aumentarão o gênero da natureza
Grande aliança na França se fará
E do Sul a mesma revolução
O fogo permanente por seu remédio extremo
Em terra firme plantará a Oliveira
50
Um pouco antes ou depois a Inglaterra
Pela morte do lobo, posta tão baixa quanto a terra
Verá o fogo resistir contra a água
Se inflamando com a força deles
Do sangue humano, sobre a pele humana
A festa do pão, a abundância de espadas
51
A vila que assumiu em seus anos
Combater a injúria dos tempos
Que de seu vencedor manteve a vida
Aquele que primeiro a surpreendeu
E que pouco depois aos Franceses reprimiu
Por combates de novo enfraquecida
52
A Grande cidade que ao pão está à metade
De novo um golpe a São Bartolomeu
Marcará ao profundo de sua alma
Nismes, Rochelle, Geneue & Montpellier,
Castres, Lyon, Marte entrando ao Belier
Todos lutarão por uma Dama
53
Muitos morrerão até que a Fênix morra
Justos seiscentos e setenta é a sua demora
Passarão os quinze anos, vinte um e trinta e nove
Ao primeiro estará sujeito a uma doença
Ao segundo correrá perigo de vida por meio do ferro
E em trinta e nove estará sujeito a um dilúvio de fogo
54
Seiscentos e quinze, vinte, a grande dama morrerá
E pouco depois por um longo tempo muito choverá
Muitos territórios, Flandres & Inglaterra
Serão pelo fogo e pelo ferro atingidos
A seus vizinhos longamente sitiados
Constrangidos serão por eles a fazer a guerra
55
Um pouco antes ou depois uma muito grande Dama
Sua alma ao céu e seu corpo sob a lama
Por muitos povos lamentado será
Todos seus patriarcas ficarão em grande tristeza
Choros e suspiros de uma Dama em juventude
E a dois grandes o duelo abandonará
56
Cedo o Elefante de todas partes verá
Quando o provedor ao Griffon se juntar
Sua ruína próxima e Marte, que todos os dias trovejará
Fará grandes feitos antes e próximo da Terra Santa
Grandes estandartes sobre a terra e l'onde
Se a Barca em julgamento por dois irmãos estiver cercada
57
Um pouco depois a aliança é feita
Antes de a festa a solenizar
O Imperador a todos constrangerá
E a nova esposada
Ao país francês pela sorte abandonada
E com pouco tempo depois morrerá
58
A revolução em pouco tempo morrerá
Sua morte bom signo nos trará
Pela crucificação da França,
A Aliança se descobrirá
Dois grandes reinos se juntarão
Os Franceses terão de volta sua antiga pujança.